terça-feira, 22 de novembro de 2011

Fernanda Brum na Cidade de ASSÚ/RN no dia 26 de Novembro

Prepare sua caravana e venha louvar a Deus com Fernanda Brum na Cidade de ASSÚ/RN no dia 26 de Novembro na FEIRA DE NEGÓCIOS DA AGRICULTURA.

A 1ª Feira de Negócios da Agricultura é um evento realizado pelo INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL BETEL, patrocinado pelo MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO - GOVERNO FEDERAL com palestras aplicadas pelo SEBRAE e tudo que se refere a agricultura. Será realizado nos dias 24/25 e encerrando dia 26 de Novembro com o show da Cantora Fernanda Brum.
LOCAL: PRAÇA SÃO JOÃO BATISTA EM ASSÚ/RN

ENTRADA FRANCA!!
Maiores informações: (84) 9607 8000 - 9937 2730

quarta-feira, 6 de julho de 2011

É tempo de adorar!!

A graça e a paz amados em cristo, no próximo sábado, 06, o grupo Trazendo a Arca faz show em Natal, no Clube Cosern, a partir das 20h. O Trazendo a Arca gravou seu primeiro cd em 2003 e até hoje já vendeu mais de quatro milhões de discos. O grupo tem 12 cds gravados e é considerado um dos grandes ícones da música gospel brasileira. As músicas do grupo são feitas de belas harmonias e com um estilo musical único, já atravessou as fronteiras do Brasil e conquistou corações do mundo inteiro, com melodias originais e letras que permeiam a alma e levam a análises profundas do ser.
O show é uma realização da Fonte Produções e os ingressos estão à venda na Livraria GilGal (Shopping Via Direta) e Dental Medical (próx. ao Nordestão da Salgado Filho).

terça-feira, 21 de junho de 2011

Bandas do RN - SeuZé

Oi galera, tudo bem? A partir de hoje vamos postar também sobre bandas aqui do Rio Grande do Norte. Bandas que ajudam a manter a cena da música autoral em nosso estado. Vamos começar falando sobre a banda SeuZé.
Telo, Lipe Tavares, Fell e Augusto
 Antes de qualquer coisa o SeuZé é uma banda que toca música sem se preocupar com a amplitude de significações e a abrangência de estilos que o nome música sugere. Se para alguns a diversidade musical pode implicar em falta de identidade ou personalidade, para os Zés a lógica é outra. E não poderia ser diferente. Ora, como esperar que quatro indivíduos com gostos e referências musicais completamente diferentes produzam um som uniforme que possa ser tachado ou enjaulado em um segmento ou gênero determinados?
É assim, na contramão do que geralmente ocorre com grupos em início de carreira – formados pelas afinidades – que, desde 2003 o SeuZé, originado em Natal, vem construindo um trabalho sólido a partir das diferenças dos seus músicos. A banda tem a consciência de que em arte não existe originalidade, no máximo pioneirismo. Tudo é referência, reinvenção. É nesse sentido que o grupo não teme assumir a influência que sofre de artistas que, por mais que aparentem não estar em sintonia ou contemporaneidade, se encontram na perpendicular do bom gosto.
Foi o que o título do disco de estréia da banda, Festival do Desconcerto (Mudernage Diskos, 2005) quis sugerir. Desconcertar no sentido de dar abrigo a referências que não costumam ser encontradas juntas. Desse modo, o primeiro trabalho do SeuZé pode ser lido e ouvido como um elogio à ironia de Noel Rosa e dos Mutantes, à indignação de Chico Buarque e Radiohead, à melodia de Luiz Gonzaga, Muse e Caetano Veloso. Um manifesto que, por ser sonoro, não lançou mão de carta-manifesto, mas tentou destruir, desconcertar qualquer compromisso estético ou proposta de clausura em algum gênero musical.
Com a repercussão do primeiro álbum, o SeuZé pôde experimentar uma evidência considerável na mídia especializada, tanto a nível local quanto nacional. Prova disso foram as sucessivas indicações a premiações relevantes como o Prêmio Toddy de Música e o Prêmio Laboratório Pop, além da participação em festivais importantes como o Ceará Music, a Feira da Música (CE), o TIM MADA e o Festival DoSol (RN). A nível local é freqüentemente lembrado nas cerimônias com mais respaldo no Rio Grande do Norte, como o Prêmio Hangar e o Prêmio Rock Potiguar (nos últimos dois anos, foram 8 prêmios ao todo). Já dividiu palco com Los Hermanos, Nação Zumbi, Os Paralamas do Sucesso, Nando Reis, Planet Hemp e outros grandes artistas.
No final de 2007 a banda lançou o seu segundo trabalho: o compacto A Comédia Humana: solidão, cujas composições atestam a influência da literatura, especialmente Honoré de Balzac, e da música britânica dos mais recentes Muse e Coldplay, aos clássicos Beatles e Pink Floyd, sobre a produção do grupo.
No primeiro semestre de 2010 o SeuZé lançará o seu 3º disco e tentará não se esquecer do manifesto proposto no primeiro álbum: a criação sem preocupação com as convenções que criaram e continuam a inventar os gêneros musicais, que no final das contas servem para pouca coisa além de organizar os discos nas prateleiras das lojas.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Guilherme Arantes em Natal

Oi galera, temos uma super dica pra esse fim de semana. O cantor e compositor Guilherme Arantes estará se apresentando nesse fim de semana (12/06) no Teatro Riachuelo, às 20h que fica localizado no 3º piso do Midway Mall.
Hitmaker de mão cheia - assim como   Elton John, consegue musicar até bula de remédio - Arantes é o artista preferido para embalar o namoro de casais apaixonados de todas as idades. Não é à toa que seu próximo show em Natal acontece exatamente no dia 12/06, quando comemora-se o Dia dos Namorados. Aliás, não é a primeira vez que o compositor de "Meu mundo e nada mais" vem a Natal embalar a data romântica, sempre com casa cheia.
O cantor, compositor e pianista excursiona pelo Brasil com show comemorativo pelos 35 anos de carreira. Grandes sucessos de todos os tempos serão relembrados e devem guiar o público pela trilha sonora de suas respectivas vidas. 
Acompanhado pelos músicos Luis Carlini (guitarra), Alexandre Blanc (Guitarra e Violão), Willy Verdaguer (contrabaixo) e Gabriel Martini (bateria), Guilherme Arantes no comando do piano encanta a platéia ao tocar diversos hits da carreira como "Planeta Água" , ' Um Dia, Um Adeus" , " Cheia De Charme", entre tantos outras canções marcantes. 
 Bom galera tai mais uma super dica da Duola's de shows que acontecem aqui na região da grande Natal. Abraços.


Domingo, dia 12/06, 20h. Teatro Riachuelo. Ingressos na Ótica Lucchiali - 3º piso do Midway Mall. Plateia A e B: R$ 120 (inteira) R$ 60 (meia). Camarote: R$ 120 (inteira) R$ 60 (meia). Frisa: R$ 120 (inteira) R$ 60 (meia). Balcão Nobre: R$ 100 (inteira) R$ 50 (meia)


quinta-feira, 2 de junho de 2011

PROGRAMAÇÃO DO CIRCUITO CULTURAL RIBEIRA – 05 DE JUNHO DE 2011



CENTRO CULTURAL DOSOL
RUA CHILE

17H – TESLA ORQUESTRA
17H40 – SON OF A WITCH
18H20 – PLANANT
19H – LOS COSTELETAS FLAMEJANTES
19H40 – DUSOUTO

CASA DA RIBEIRA
FREI MIGUELINHO

17h – O Equilibesta – Teatro para crianças com a Tropa Trupe cia de arte
18h30 – Poesia Esporte Clube
19h – Khrystal e banda
19h30 – palestra “A Problemática e Nômade Performance Arte”, ministrada pelo pesquisador e performer André Bezerra.

ESPAÇO A DERIVA
RUA FREI MIGUELINHO (em frente à Casa)

18h – “Sobre a Mar” – Cena Curta por: Dálet Cruz, Luã Sarmanho, Kédma Silva, Isabelle Boettcher e Thiago Medeiros.
19h – “O Gelo dos dias depois” – Cena Curta por: João Victor, texto de Henrique Fontes.
20h30 – “À margem”. – Performance livre, Inspirada na literatura marginal, e nos textos de Marcelino Freire com Thiago Medeiros e Jaquelene Linhares

ESPAÇO GIRADANÇA
RUA FREI MIGUELINHO

16h – Abertura da Lojinha Mundo Gira
16h30 – Video-Documentário: Figuras da Danca com Luiz Arrieta
17h – Companhia de Danca do Teatro Alberto Maranhao
17h30 – Video-Documentário A Cura – Direção de Rodrigo Sena
18h – Companhia Gira Danca
18h30 – +Uma Cia de Danca
19h – Instalação de Dança com Dj Maozinha e a Companhia Gira Dança

CENTRAL RIBEIRA
RUA CHILE

19H – NAMANHA E DUBECO

ARMAZÉM HALL
RUA CHILE

19h – Forró Pé de serra com Trio de Sanfoneiros

ATELIER DE FLÁVIO FREITAS
AV. DUQUE DE CAXIAS

17H – TEMA: INTRODUÇÃO À TEORIA DAS CORES;
19H – TEMA: CONSEQÜÊNCIAS DO DESENHO DE OBSERVAÇÃO
(Ambas com projeção de imagens).
16h – 21h – EXPOSIÇÃO DE PINTURAS RECENTES DO ARTISTA NA GALERIA DO ATELIÊ.(ÁREA DE PRODUÇÃO DO ATELIÊ ABERTA À VISITAÇÃO)

CONSULADO BAR
RUA DAS VIRGENS

20H – Samir, Edu e os Caras (Blues)

BURACO DA CATITA
RUA DAS VIRGENS

16h às 21h- Exposição de artes plasticas de Clarissa Torres
18h às 20h – Grupo Musical K-Ximbo a quatro

NALVA MELLO CAFÉ SALÃO
AV. DUQUE DE CAXIAS

15h – Bazar (Expoemas e Intervenções Urbanas no canteiro em frente ao Café Salão)
17h – Cortejo da Rosa de Pedra da Rua Chile através do Beco da Quarentena até o Café Salão com show interativo com a Cia Xamã Tribal;
18h – ICAPipoca – Projeções de Curtas na Rua e sobre o Café Salão/Edifício Bila;
20h – Os Bonnies

GALPÃO 29
RUA CHILE

Djs a confirmar

CULTURA CLUBE
RIO BRANCO, POR TRÁS DO TEATRO ALBERTO MARANHÃO

18h – DJ Legal
19h – Rastafelling
20h – Raizes de concreto

Stevie Ray Vaughan





Filho de Big Jim e Martha Vaughan, Stevie Ray Vaughan nasceu no dia 3 de Outubro de 1954 em Dallas, Estado texano marcado pela caipirice e pelos poços de petróleo. Vaughan começou a tocar influenciado por Jimmie, seu irmão mais velho e integrante do célebre grupo The Fabulous Thunderbirds. Além da banda, o jovem Stevie invejava a coleção de discos do irmão que, entre outros, tinha trabalhos de Jimmy Reed, Albert King, B.B. King, Kenny Burrell, Albert Collins, Charlie Christian e Django Reinhardt.
Curiosamente, o primeiro instrumento que Stevie quis tocar era a bateria, mas não havia nenhuma em sua casa. Depois, veio a vontade de tocar saxofone, e Stevie chegou a experimentar o instrumento, mas o máximo que ele conseguiu produzir foram alguns grunhidos. Desobediente, em 1963 ele desrespeitou a ordem do irmão mais velho para que ficasse longe das suas guitarras. E foi assim, às escondidas, que ele descobriu sua paixão pela guitarra e sua identidade com o blues.
Boa praça, Jimmie não ficou nervoso quando flagrou o irmão tocando uma de suas guitarras. Pelo contrário, ao ver o potencial do garoto, deu-lhe de presente uma Gibson Messenger, guitarra que foi logo substituída por uma Fender Broadcaster 1952, outro presente de de Jimmie.
Não se sabe ao certo se a verba veio de mesada ou de algum bico, mas em meados dos anos 60 Stevie comprou seu primeiro disco, um compacto com o hit instrumental "Wham", de Lonnie Mack. Foi desse disco - e de vários outro de Albert King - que Stevie começou a forjar seu estilo.
Entre as bandas que Stevie tocou durante a adolescência, a memória texana registrou os nomes Blackbird e Chantones. Em 1968, enquanto tocava com o Blackbird, Stevie comprou uma Gibson Les Paul Gold Top 1952. Ao deixar o Blackbird e entrar para o Chantones, o guitarrista passou a tocar com um amigo de escola chamado Tommy Shannon. Entre uma banda e outra, Stevie arrumava tempo para tocar baixo na banda Texas Storm, liderada por seu irmão mais velho.
Veio 1969. Influenciado pela força de Jimi Hendrix, Vaughan decidiu comprar sua primeira Stratocaster, que ele passou a usar enquanto fazia parte do grupo Cast of Thousands. Quem tiver alguns milhares de dólares para gastar e um talento de Indiana Jones pode tentar encontrar o disco A New Hi, coletânea de 1971 com bandas de Dallas. Nele há uma faixa do Cast of Thousands mostrando Stevie aos 16 anos.
Na primavera de 1972, Austin, a capital do Texas, era também a capital do blues no Estado. Jimmie foi pra lá, Johnny Winter estava no topo e, depois de concluir e abandonar o colégio e já com uma boa base blueseira, Stevie acompanhou o foco migratório e se mudou para a capital. Inicialmente, ele participou da banda Crackerjack, com Uncle Joe Turner na bateria e Tommy Shannon no baixo.
Quando esteve no Brasil para acompanhar o guitarrista Nuno Mindelis, Uncle Joe Turner me confidenciou o seguinte: "Talvez eu seja o único homem da história que tenha expulso Stevie Ray Vaughan de uma banda. Na época em que tocamos juntos, ele ainda não era o montro que acabou virando", disse o baterista sem revelar nenhuma ponta de arrependimento.
Naquele mesmo longínquo 1972, aconteceu o primeiro encontro de Stevie com um de seus maiores influenciadores, o guitarrista de blues Albert King. Três anos e meio mais tarde, o jovem guitarrista já dividia o palco da mitológica casa Antone's com o ídolo. Um crítico de jornal em Austin descreveu assim a noite em que SRV e King dividiram o palco: "Em determinado ponto, mr. King se afastou de Little Stevie e escondeu sua guitarra atrás das cortinas do palco, como se dissesse: 'Esse garotinho está assustando a minha guitarra'".
Na primavera de 1973, Stevie entrou para os Nightcrawlers, banda de rhythm and blues que contava com Drew Pennington na gaita e vocais, Keith Ferguson no baixo e Doyle Bramhall (futuro parceiro em diversas composições) na bateria.
Nesse mesmo ano, Stevie trocou a sua Strato 63 por uma 59, com o braço em pau-rosa. Estamos falando da "number 1", aquela Fender toda descascada e com as letras SRV grudadas no escudo. Foi a guitarra de Stevie até o fim trágico da carreira. Trágico também foi o fim do braço original da Fender 59. Ainda em 1973, antes de um show no Garden State Arts Center em Nova Jersey, um pedaço do cenário desabou sobre as guitarras de Stevie, partindo o braço da Strato 59 em dois.
Mudanças importantes aconteceram em 1975. Vaughan entrou para a banda Los Cobras - que, entre outros méritos, criou uma legião de seguidores fiéis em Austin e gravou um compacto com as faixas "Texas Clover" e "Other Days" - e deu início à sua carreira de cantor. Além disso, naquele ano Austin assistiu ao nascimento da banda The Fabulous Thunderbirds e da casa de blues e posterior gravadora Antone's.
Por volta do verão de 1977, Stevie deixou o covil do Los Cobras. Com o baterista Chris Layton, a vocalista Lou Ann Barton e o então baixista W.C. Clark, ele montou o grupo Triple Threat Revue. Com egos maiores que seus talentos músicais, Vaughan e Barton viviam às turras na banda. O guitarrista queria uma boa cantora, não uma estrela. A cantora queria um guitarrista que segurasse as pontas, não um virtuose que dividisse os olhares da platéia. Essas intrigas não impediram que em maio de 1979 Vaughan escalasse Barton para a primeira formação da banda Double Trouble, nome inspirado em uma composição de Otis Rush. Com a cantora o grupo fez apenas uma apresentação em Nova York. Foi catastrófica.
Embriagada, Barton jogou cerveja e brigou com as garçonetes do extinto clube Lone Star. Foi a gota d'água, ou de cerveja, para Stevie. Depois de muito pensar, ele montou em 1981 a Double Trouble com a formação que entrou para a história. Ele na guitarra, Chris Layton na bateria e Tommy Shannon no baixo. Foi nesta época que ele mudou seu nome artístico de Little Stevie para Stevie Ray.
Começou então a mágica sonora que as fronteiras texanas não conseguiram conter. A fama do grupo transbordou para fora do Estado e até dos EUA já no ano seguinte, quando os rapazes foram convocados para tocar no Festival de Jazz Montreaux, na Suíça.
Entre as diversas cabeças na platéia, uma se destacava. Era o cantor inglês David Bowie, que convidou SRV para tocar em algumas faixas do disco Let's Dance e abrir os shows da turnê decorrente do trabalho. Vaughan cumpriu a primeira parte do acordo. Não chegou a participar da turnê porque, além das pendengas monetárias, ele não podia dar entrevistas falando de seu trabalho com o Double Trouble. Só estava autorizado a responder perguntas sobre as gravações que fizera com Bowie.
Com o orgulho ferido, ele voltou para o Texas com pouco dinheiro, mas com o respeito dos amigos texanos. Em 1983 veio o primeiro disco, Texas Flood. Era o big bang de um movimento que até hoje vem gerando frutos quando o assunto é blues feito por branco.
Para chegar a tanto, SRV exibia já no primeiro disco uma fusão desequilibrada dos estilos de Albert King, B.B. King, Otis Rush, T-Bone Walker, Buddy Guy, Eric Clapton, Albert Collins e, acima de tudo, Jimi Hendrix. Deste último, Vaughan copiou a energia, um jeito de dominar a guitarra como quem quisesse espancá-la em um primeiro momento, fazê-la gritar no segundo e sussurrar no final. E esse é o apelo que SRV exerce sobre a geração de garotos brancos que, em vez de enveredar pela batida trilha do rock, decidiu mergulhar de cabeça no blues.
No ano e disco seguintes (Couldn't Stand The Weather), Stevie já era o consumado deus da guitarra e do blues texanos. O trabalho marcou também a estréia de Stevie em vídeo, o que proporcionou-lhe uma tímida, porém surpreendente, exposição na MTV. Por fim, o disco deixou claro que Vaughan era blueseiro, mas tinha a fúria de Hendrix nos dedos. Prova cabal é a versão de "Voodoo Chile" registrada no álbum.
Em 1985 a sopa sonora da Double Trouble foi engrossada com o órgão de Reese Wynans, que proporcionou o som mais amplo e consistente registrado nas faixas de Soul to Soul, trabalho que rendeu um disco de platina à banda.
Se, nos discos e palcos, a vida de Stevie ia de vento em popa, fora deles o guitarrista estava submergindo. Quando não estava com a guitarra nas mãos, tudo que ele segurava era uma nota de dólar enrolada e um espelhinho com montanhas de cocaína.
O pior ainda estava por vir e aconteceu em Londres. Corriam os primeiros dias de outubro de 1986, e Stevie desmaiou no palco durante a apresentação. Ele ligou para a casa da família em Dallas e pediu socorro para a mãe. "Por favor, me ajude. Estou em algum lugar na Europa e estou passando muito mal", disse ele ao telefone.
Dias depois, Stevie voltou para os EUA e, em 17 de outubro, ele se internou num centro de desintoxicação em Marietta, Geórgia, onde permaneceu até 31 de novembro. Passou o ano de 87 inteiro combatendo também o alcoolismo e seguindo o programa de 12 passos dos Alcoólatras Anônimos.
Quando 1988 chegou, Stevie já estava sóbrio e de volta à estrada. O resultado da saída do fundo do poço está registrado em In Step, sua obra-prima. Ganhou o Grammy de melhor disco de blues contemporâneo.
Estava lançada a mística que cresceu ainda mais com o acidente de helicóptero que pôs fim a uma das mais brilhantes carreiras de um guitarrista de blues. Kenny Wayne Shepherd, Monster Mike Welch e Jonny Lang são apenas alguns exemplos de bebês que nasceram dos destroços daquele acidente.

domingo, 29 de maio de 2011

Blues

BLUES NA NOITE
Um blues toca suave na noite.
O ritmo é Binário.
Meu coração pulsando 2 batidas.
Seu corpo moreno de grossas coxas,
Vai para lá e para cá.
Para lá e para cá.
Sinto-me blue.
Keit me dá vida.
Uma guitarra geme.
Um sax chora minhas lágrimas.
Num momento o sorriso aparece em meu rosto.
Com uma enorme lua prateada no horizonte.
Na escura praia o mar devolve conchas
Que te oferto humildemente.
Faço uma prece a Iemanjá
Para te dar muita paz.
Você não está nem aí com seus 22 anos de pura alegria...
O blues, o sax, a guitarra.
Dexter gordon num lindo filme disse:
-Acho que o jazz foi criado pelos caras que serviram exército!
Sou soldado da paz.
Você foi minha mais dura guerra...
No final das contas
Perdi esta batalha do amor para você.
Sem mágoas, a vida tem que seguir.
Beijos, paz e luz...
Keit, você foi um lindo momento
Na vida de um triste poeta.
Lembrarei de você sempre com carinho...

Show Décadas do Rock

            
            Olá pessoal, tudo bem? Após 15 dias de correria com muitos shows vou da uma atualizada no blog com algumas resenhas e fotos de shows. Aproveitando vou comentar do show do dia 21, o "Décadas do Rock". 
Eduardo "Duola"
           O evento foi um sucesso marcando a volta da banda com um novo show onde os meninos tocaram desde o comecinho do rock com Bill Haley até os dias atuais, destacando ainda um super especial de cerca de 25 músicas do nosso rock nacional dos anos 80, o que levou o público presente a recordar e cantar canções que marcaram época aqui no Brasil, onde podemos destacar "Pais e Filhos" da Legião Urbana e "Astronauta de Mármore" do Nenhum de Nós.
       O Espaço Cultural Nestor Lima mostrou-se o ambiente perfeito pra esse tipo de evento e em um futuro próximo estaremos fazendo um outro grande show aqui em Parnamirim, firmando de vez a parceria com Vico, proprietário do Nestor Lima. No próximo post teremos um pouco da resenha dos shows que a banda realizou em Currais Novos. Abraços.

sábado, 14 de maio de 2011

Previa do tributo a RAUL SEIXAS

Ricardo Seixas

       A Duola’s Band se apresentou ontem à noite como banda de apoio do músico potiguar Ricardo Seixas, que é o cover de Raul Seixas aqui no Rio Grande do Norte. O evento ocorreu no Espaço Cultural Nestor Lima e é uma previa para os diversos tributos a Raul que estará acontecendo em breve durante o mês de Agosto.


A Duola's já acompanha desde 2001 o músico Ricardo Seixas participando inclusive de seu primeiro DVD. Pra esse show tivemos Eduardo nas guitarras e vocais, Marcelo na bateria, Ricardo Tatanka no contrabaixo e Fábio Bozo nos teclados. E como dizem por ai: “toca Raaaauuuuulllllll”.
  
Ricardo Tatanka

Marcelo

Fábio Bozo

Eduardo "Duola's"

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Novidades


            Boa noite galera. No próximo dia 21 a Duola's Band estará com um novo show intitulado "Décadas do Rock", onde tocaremos em pouco mais de 3 horas um pouco da historia do Rock desde os anos 50 até os dias atuais e uma homenagem a Jovem Guarda e ao Rock Nacional dos anos 80. Semana que vem to postando o serviço completo desse evento. Nos acompanhe aqui no Blog e também no Orkut. Abraços.

sábado, 30 de abril de 2011

Chuck Berry

              

              Embora muitos artistas tenham gravado música entitulada de rock and roll antes dele, Chuck Berry é considerado o pai do mesmo por ter acrescentado à música a sua atitude. Mais do que tocar rock Chuck Berry criou um estilo com suas letras e presença de palco que viriam a ser influência de todos dali para frente. Sua letras eram simples e falavam do cotidiano de seus ouvintes, garotas, carros e conflitos de geração; foi o primeiro compositor de rock a pregar o amor como diversão e sem maiores compromissos.
         Charles Edward Anderson Berry nasceu a 18 de outubro de 1926 em St. Louise, Missouri. Cedo se iniciou na música, participando de corais evangélicos, influenciado pelo pai pastor protestante. Curiosamente apenas em 1940 Berry teve seu primeiro contato com uma guitarra, pouco antes de passar uma temporada em um reformatório juvenil por furto. Após sair do reformatório Berry havia se desinteressado da música, trabalhou alguns anos em uma fábrica de automóveis e por pouco não se tornou cabeleireiro profissional. Apenas em 1946 voltou a tocar.
             Em 1952 tocava profissionalmente em uma banda de estilo blues-country. A medida que o guitarrista se destacava como atração principal dos palcos onde tocava o nome do grupo foi mudado para Chuck Berry Combo. Participavam da banda Johnnie Johnson (o homenageado oficial da música Johnny B. Goode) e Eddie Hardy (baterista).
O destino sorriu para Berry na figura de Muddy Waters, antigo ídolo e sua principal influência. Waters recomendou a Berry que procurasse a Chess Records para gravar um single. Com o apadrinhamento de Muddy Waters poucas semanas depois Chuck Berry Gravou (com Willie Dixon no piano) duas músicas. Ida May (pouco mais tarde regravada como Maybellene) e Wee Wee Hours.
              O single chegou ao número 5 nos Estados Unidos. Era o começo do sucesso. Menos de um ano após isto Berry já vendia mais discos que todo o staff da gravadora Chess somado. Os maiores sucessos de Berry provém deste início de carreira, músicas como Johnny B. Goode (em homenagem a Johnnie Johnson conforme foi dito mas também auto-biográfica), School Day's (fartamente coverizada até hoje), Roll Over Beethoven, entre outras. Berry era ainda um dos poucos astros do rock de então que podiam se vangloriar de tocar a maioria das músicas de sua própria autoria.
              Boa parte do sucesso se deveu à incrível presença de palco. Mais do que cantar Berry tocava guitarra como um demônio, gesticulando, correndo e fazendo o seu clássico "duck-walk". Era mais do que um cantor, músico ou poeta. Chuck Berry foi o primeiro artista de rock completo.

sábado, 16 de abril de 2011

Eric Clapton

Vamos falar um pouquinho sobre Eric Clapton



            Clapton revelou-se um dos melhores guitarristas de rock do mundo, destacando-se pela intensidade e sensibilidade de seu estilo. Influenciado pelos blues, recebeu o apelido de slow hand (mão lenta). Durante os anos 60, contribuiu para o êxito de bandas como Yardbirds ou Cream, seguindo a partir de 1974 uma carreira solo. Passou então a interpretar músicas suas, como Layla (1970), ou de outros autores, como I Shot the Sheriff (1974), talvez as mais conhecidas. Em 1992 estimulou, com o disco Unplugged, uma tendência para a instrumentalização acústica no rock. Em apenas um ano vendeu cerca de 4,5 milhões de cópias, recebendo um prêmio Grammy em 1993. Sua canção Tears in Heaven, dedicada a seu filho morto com apenas 5 anos, foi também premiada como melhor música do ano.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Outros Trabalhos

Eu e o Renato temos outros trabalhos além da Duola's Band e esse se chama Vinho Barganha. Vou postar algumas fotos da banda e logo mais farei um outro post com mais informações sobre esse trabalho. Abraço a todos.

A Banda


Eu e Joas mais ao fundo


Verusca



Renato no Baixo

sexta-feira, 11 de março de 2011

Elvis



Olá pessoal, hoje vamos falar um pouquinho de uma de nossas influências musicais: o grande Elvis Presley. Abraço a todos.


Nome: Elvis Aron Presley
Data de Nascimento: 08 de Janeiro de 1935
Local de Nascimento: East Tupelo, Mississippi, USA
Falecimento: 16 de Agosto de 1977, Memphis, Tennessee, USA



Alguns fatos de sua vida:

O Casal Vernon Elvis Pressley e Gladys Love Smith Pressley tem dois filhos gêmeos. O mais Velho, Jesse Garon, Nasce morto às 4 da manhã; o segundo, Elvis Aaron, chega vivo e muito bem disposto, 35 minutos depois. O cenário é a pequena cidade East Tupelo no estado do Mississippi.

Em 1940 Elvis entra na escola primária Consolidated. E começa a freqüentar cultos da primeira Assembléia de Deus. Em 1943 Elvis participa de um concurso na feira agropecuária de sua cidade e tira o segundo lugar com a canção "Old Shep" de Red Foley. Em 1946 Elvis Ganha o primeiro violão e aprende os primeiros acordes com seu tio Vester e tenta reproduzir o que ouve nas rádios.

Neste mesmo ano muda-se para a cidade vizinha, e entra para Milham Junior High Sschool. Em frente sua nova casa fica uma emissora de rádio, a WELLO, que tem um pequeno auditório; logo Elvis esta vendo ao vivo os artistas.

Em setembro de 1948 sua família se cansa de tanta miséria e muda-se para Memphis, no estado vizinho do Tennessee, alojam-se em um quarto de um casarão ocupado por varias famílias igualmente pobres. No ano seguinte, com ajuda da Promoção Social, os Pressley mudam-se para um prédio melhor; Elvis se liga a WDIA, Emissora local dedicada somente à musica negra e tem como Dj o Blusman B.B King. Elvis arruma seu primeiro emprego onde trabalhou como porteiro de cinema e motorista de caminhão.

Motorista de caminhão, o jovem Elvis Presley compareceu pela primeira vez a uma gravadora em 1953, quando vai ao estúdio Memphis Recording Service gravar seu primeiro disco, um acetato, por "4 dólares. "My Happiness" e "That's When Your Heartaches Begin" foram as músicas gravadas no disco, o qual deu de presente de aniversário para sua mãe. Foi contratado como cantor de estúdio pela Sun Records, cantando country ao lado de Scotty Moore e Bill Black. Um dia, foi visto cantando "That's Alright", pulando pelo estúdio e batendo no violão. Pediram que ele fizesse outra vez, gravaram e a canção chegou a ser tocada no rádio, sendo que sua interpretação foi considerada bem aceitável, em se tratando de um músico branco e um blues.

Já em 1956-1957, milhões de jovens em todo o mundo apaixonavam-se e aderiam a sua energia, transformando Elvis no símbolo de sua rebeldia. São dessa época os sucessos "Blue Suedes Shoes", "Hound Dog", "AII Shook up", "Don't Be Cruel", assim corno os primeiros filmes - Love me Tender, Loving You, Jailhouse Rock, King Creole. Um ano depois, Elvis Presley foi convocado para o Exército. Ao contrário da maioria dos artistas que se afastam do público, ele não foi esquecido. Ao voltar encontrou o público ávido por suas interpretações. Estrelou os filmes Flaming Star, Foolow That Dream, Wild in the Country e lançou, entre outros sucessos, as canções "His Latest Flame", "She's not You", "Are You Lonesome Tonight?", "lt's Now or Never", introduzindo um estilo bem menos agressivo e mais romântico. Seu sucesso não se abalou com a mudança, mas o público jovem o abandonou, sendo substituído por uma platéia mais velha e bem comportada.

A partir de 1962 a vida de Elvis se torna uma rotina com uma série de filmes criticados por seu estilo inofensivo, muitas mulheres e lindos cenários cuja trilha sonora pouco tinha de rock. Foi com as apresentações ao vivo que a volta de Elvis ficou marcada, pois dessa forma ele tinha oportunidade de mostrar o que sabia fazer de melhor. Em 1967 casou-se com Priscilla Beaulieu.

Em 1969 Elvis volta aos palcos com uma big band, dois Corais tudo do melhor no Internacional Hotel. Ele consegue disfarçar o medo e enfrentar uma casa cheia após dez anos longe dos palcos. Em pleno mês do festival de Woodstock, Elvis chega ao primeiro lugar nos EUA com um dos melhores discos de sua carreira, Suspicious Minds. Logo após, é lançados os documentários Elvis: Thats the Way it ls e Elvis on Tour, e o famoso especial de TV, editado em disco também, Elvis: Aloha from Hawaii via Satelite. Em 1970 Priscilla separa- se legalmente de Elvis. A Casa Branca convida Elvis para cantar para Nixxon. Seu empresário responde dizendo que Elvis considera uma honra e que seu cache fora as despesas seria de 25 mil dólares e ninguém pede para Elvis Presley fazer shows de graça. Elvis Conhece Linda Thompson. A partir de se 38º aniversário, Elvis teve vários problemas de saúde e excesso de peso, sendo hospitalizado mais de cinco vezes em quatro anos. Ele chegou a se casar novamente, com Linda Thompson, com quem viveu até 1976. Elvis Conhece sua ultima namorada Ginger Aldem, outra ex-miss Tenneessee. Em 1977 Elvis propõe casamento a Ginger Aldem com um anel de diamante no valor de 70 mil dólares. Ele entra em um processo deterioração, chegando a desmaiar no palco, em Baltimore, em 29 de março. Muitos achavam que ele devia se aposentar. Em 16 de Agosto de 1977, Elvis chega a Graceland Alguns Minutos após a zero hora, no portão há vários fãs, um deles é Robert Call, que tira uma foto de Elvis. A última foto de Elvis em vida. Às 15:30 deste mesmo dia Elvis é declarado morto vitíma de um ataque cardíaco. A necrópsia revelou a ingestão de oito ou mais drogas (entre outras morfina, valium e valmid), responsáveis por sua morte.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Escravidão versus adoção

Todas as palavras da Bíblia significam exatamente aquilo que dizem. Elas não precisam ser "espiritualizadas" ou interpretadas por meio de técnicas da hermenêutica. Elas nos são fornecidas pelo Senhor para que, com a iluminação do Espírito Santo, possamos compreendê-las e realizar aquilo para o qual elas foram enviadas. O povo de Deus tem deixado de viver a plenitude do Evangelho devido a "interpretações" de certos "sábios".

O profeta Oséias escreveu em seu Livro a resposta do Senhor acerca do motivo pelo qual Seu povo sofre: O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos (Os 4.6).

Para Oséias, todo sofrimento dos filhos de Deus está relacionado à falta de conhecimento. O profeta disse mais; ele afirmou que aqueles que desprezam a orientação do Senhor deixam de ser Seus sacerdotes. Na verdade, muitos continuam com a forma, a "pose" e a indumentária de um sacerdote, mas já foram reprovados por Deus há tempos! Tais pessoas misturam pensamentos humanos às verdades das Escrituras, levando milhões de pessoas a tomarem atitudes erradas. Exemplos disso são dogmas, tradições, ritos, provérbios e mandamentos que o Senhor Jesus jamais pronunciou. O castigo desses "ministros" será grande.

Falta-lhes o principal: a virtude do Espírito Santo. Aqui no mundo, eles podem até receber o título de sacerdote de Deus e serem considerados como tal por alguns, mas não serão recebidos pelo Senhor, conforme adverte a Palavra:
Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele Dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E, em teu nome, não expulsamos demónios? E, em teu nome, não fizemos muitas maravilhas? E, então, lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade (Mateus 7.21-23).

Apesar da advertência divina, há quem prefira inclinar-se ao conhecimento humano. Quem assim procede vive completamente alheio ao trabalho que o Senhor está realizando. Porém, quem se volta para a Palavra encontra vida e cura para o corpo: Filho meu, atenta para as minhas palavras; às minhas razões inclina o teu ouvido. Não as deixes apartar-se dos teus olhos; guarda-as no meio do teu coração. Porque são vida para os que as acham e saúde, para o seu corpo (Pv 4.20-22).

O PORQUÊ DA ESCRAVIDÃO
Foi a desobediência de Adão no jardim do Éden que originou todo mal que conhecemos. Ao comer do fruto proibido, o nosso primeiro pai permitiu que a natureza de Satanás entrasse no mundo e contaminasse completamente a humanidade. Diz a Palavra de Deus que não há um justo, nem um sequer (Rm 3.10). O homem, por causa do seu ato insano, saiu das mãos dAquele que é 100% Amor - Deus - e passou para as de quem é 100% ódio, o diabo.

Nós não estivemos no Éden, nem comemos o tal fruto, mas, por pertencermos à espécie humana, recebemos essa herança. A morte, a natureza de Satanás, passou a todos nós, de modo que ficamos debaixo desse jugo maldito. Tal presença maligna na vida do homem é a explicação para os mais insanos atos praticados por ele desde aquele dia no Éden, bem como é a razão de tanto sofrimento. Por ser a origem da raça humana, Adão transmitiu a todos os seus descendentes não só a herança genética, mas também a espiritual.
Hoje, não há razão para viver sob o manto escravizador do diabo. Todos podem e devem "rebelar-se" e sair desse domínio. Houve o fruto proibido do jardim, mas houve também a cruz do Calvário. Se o primeiro ato nos prendeu, o segundo nos libertou!

Esse período em que o ser humano passou sob a escravidão de Satanás é comparado ao que passaram os filhos de Israel no Egito. Eles ficaram debaixo do jugo egípcio por séculos, até serem libertados por Moisés. O homem também ficou acorrentado ao diabo muito tempo, até ser resgatado pelo Senhor Jesus. A escravidão dos hebreus era física, enquanto a nossa era espiritual. A libertação deles ocorreu quando, comandados por Moisés, saíram em direção à Terra Prometida; a nossa, quando aceitamos o Senhor Jesus como Salvador. Os israelitas passaram pelo mar Vermelho, como se, ali, estivessem sendo balizados em Moisés; nós passamos pelas águas do batismo, sendo balizados em Cristo e revestidos nEle.

O RAIAR DA LIBERDADE
Com a vinda do Senhor Jesus, o príncipe deste mundo foi expulso. O diabo, que, até então, agia como o dono de tudo, foi vencido e expulso. Hoje, ele já não tem a posição que antes desfrutava: Agora, é o juízo deste mundo; agora, será expulso o príncipe deste mundo (Jo 12.31).

O julgamento ocorreu com a morte do Senhor no Gólgota. Ao Se entregar naquele altar, o Senhor Jesus pagou o preço da nossa queda em Adão, venceu o diabo e acabou com a escravidão.
Para onde foi a escravidão? Será que o Senhor Jesus a deixou caída em algum lugar? Não! Ele não faria isso. Ele não a deixaria aqui para que ela se recuperasse e viesse sobre nós de novo. Ao voltar para os Céus, de onde viera para realizar esta grande obra, o nosso Salvador fez algo tão grande quanto a derrota que infligiu ao inimigo: Ele levou consigo, presa para sempre, essa maldita escravidão. E ainda fez mais: deu-nos dons - habilidades para que pudéssemos viver a liberdade que Ele havia conquistado para nós: Pelo que diz: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro e deu dons aos homens (Ef 4.8).

Foi por isso que o Senhor nos mandou ir por todo o mundo e pregar a Boa Notícia (Mc 16.15). Ele quer que informemos a todas as pessoas que, nEle, elas devem e podem declarar-se livres. Nada mais poderá deter o ser humano. A escravidão, com todos os seus reclames, é coisa do passado. Sobre nós agora brilha a luz da liberdade de filhos de Deus. Somos, de fato e de direito, novas criaturas, e tudo aquilo que era como um senhor sobre a nossa vida foi levado cativo com o nosso amado Senhor: Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo (2 Co 5.17).

O Senhor Jesus resumiu o Seu ministério - que deve ser também o ministério de todo aquele que é participante do Reino de Deus - da seguinte maneira: O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração, a apregoar liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor (Lc 4.18,19).

Esta é a mensagem que o mundo precisa ouvir. Milhões de pessoas estão presas a credos, dogmas e demais ditames de religiões, pagando um alto preço, perdidos, alheios ao plano da salvação, pregando e ouvindo bobagens, pura invencionice de homens, e vivendo debaixo da escravidão por não conhecerem a real mensagem do Evangelho. Tais pessoas somente serão libertadas se vierem para a Luz. Cumpre-nos dizer a todas elas o que lhes pertence em Cristo. Somente a pregação simples do Evangelho, no poder do Espírito de Deus, poderá trazê-las para a verdadeira liberdade.

Que os filhos de Deus não se cansem de evangelizar. É preciso mostrar a todos que a liberdade já raiou. Isso é o que mais agrada ao coração do Pai. Essa é a missão maior que Ele nos comissionou a realizar. Aqueles que se prestam ao serviço do Senhor são formosos até os pés: Quão formosos os pés dos que anunciam a paz, dos que anunciam coisas boas! (Rm 10.15b).

ESPÍRITO DE ADOÇÂO
Veja que linda revelação a Palavra de Deus tem para nós. Ela diz: Porque não recebestes o espírito de escravidão, para, outra vez, estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai (Rm 8.15). Então, podemos concluir que ninguém, absolutamente ninguém, precisa sujeitar-se aos caprichos do maligno, que usa as mais diversas doutrinas para manter o ser humano em escravidão.

Se a humanidade recebeu o espírito de escravidão, então, precisamos gritar a plenos pulmões que isso é coisa do passado. Vamos anunciar a todos que não precisam ou devem submeter-se ao tratamento do maligno. Agora, temos o instituto de adoção à nossa espera, em Cristo Jesus.

Já que fomos presenteados com um Novo Tratamento, o qual nos permite ser adotados como filhos de Deus, urge que entendamos o que significa esse espfrito de adoção. O que podemos ter nesse instituto divino que foi posto ao nosso dispor? O Deus completo e perfeito que temos não iria pagar um preço tão caro, enviando Seu Filho para morrer em nosso lugar, se a obra não incluísse todas as bênçãos de que necessitamos ou venhamos a necessitar. O ato do Senhor em nos adotar como filhos traz implícito tudo o que uma pessoa poderia necessitar para viver dignamente, tendo o Senhor como Pai. 

Esta mensagem transformará a vida de milhões de pessoas. Temos a obrigação de gritar a todos que ninguém mais precisa render-se a qualquer pó de escravidão. Ao me mo tempo, temos de vigiar para que a nossa liberdade seja uma viva realidade: Estai, pois, firmes na liberdade de com que Cristo nos libertou e não torneis a meter-vos debaixo do jugo da servidão (Gl 5.1).

Parece ironia, mas pessoas que mais se têm sujeitado ao inimigo são as extremamente religiosas, zelosas de suas doutrinas, mas que não possuem o conhecimento do Evangelho. Corta o coração ver essas vidas dominadas pêlos mais diversos sofrimentos, enquanto continuam presas aos e tratagemas do adversário.

Temos de dizer a todas pessoas: "É hora de acorde Ninguém recebeu o espírito de escravidão". Se nos foi dado o instituto liberdade, por que viver debaixo do da escravidão, com o que não temos parte e que nos impede de desfrutar das boas coisas que o nosso Pai criou para a felicidade de Seus filhos? É hora de sairmos para a liberdade, não é verdade?

A Palavra de Deus declara que recebemos o espírito de adoção de filhos, o qual nos capacita a chamá-l0 de Pai. Isso quer dizer que já temos operando sobre a nossa vida essa capacidade divina que nos dá acesso a Ele. Chamá-l0 de Pai significa podermos assumir a posição de herdeiros, de sucessores: E, se nós somos filhos, somos, logo, herdeiros também, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo; se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados (Rm 8.17). 

Agora, temos acesso a todos os bens do nosso Pai; coisa alguma nos está impedida. A Palavra de Deus garante que tudo é nosso: Seja Paulo, seja Apolo, seja Cefas, seja o mundo, seja a vida, seja a morte, seja o presente, seja o futuro, tudo é vosso (1 Co 3.22).
Caso ainda haja dúvida quanto ao fato de Deus querer que os Seus filhos desfrutem das boas coisas da vida, basta racionar: se os pais humanos têm prazer em realizar os desejos dos filhos, quanto mais o Pai Celestial, que é perfeito e amor, terá satisfação em atender aqueles que se chegam a Ele: Se, vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhe pedirem? (Mt 7.11).

Podemos crer que o instituto da adoção, ao nos permitir ter o Senhor como o nosso Pai, fornece-nos tambem o direito de desfrutar de tudo aquilo que Ele possui: poder, habilidade, santidade, saúde, prosperidade e as demais bênçãos. Isso é fantástico! Somos herdeiros dAquele que criou todas as coisas e tem todo o poder nos Céus e na Terra. Tudo é nosso.

Se esse entendimento sacudiu você, não fique aí parado! Vamos! Assuma o seu lugar nessa nova posição! Deus almeja que os Seus filhos sejam intrépidos. Não temos mais de nos acovardar ante aos ataques do maligno. Medite sobre a sua condição em Cristo e passe a ser vencedor em todas as situações: Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou (Rm 8.37).

Versículo do Dia

Dando graças ao Pai, que vos fez idôneos à parte que vos cabe da herança dos santos na luz. Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados.

Colossenses 1:12-14


Fiquem na paz do nosso Senhor Jesus. Abraços.

Começar tudo outra vez (quero outra chance...)

Pra que usar disfarces...? Como mudar? ...sua meta para o dia de hoje deveria ser de MUDANÇA de NATUREZA e RENOVAÇÃO total, e não de aplicação de meros PALIATIVOS.
Remendar panos velhos com pedaços de tecidos novos, pintar sobre ferrugem ou colocar flores secas em jarro de cristal não traduzem restauração, tampouco vida.
Isso simplesmente é um "disfarce" para a pobreza da deteriorização.
Sua vida não deve ser "remendada", seus erros encobertos, nem suas falhas "varridas para debaixo do tapete". Veja que muito ódio encoberto, num repente, vem à tona. A "mentirinha" de hoje pode ser o grande estrago de amanhã. E por aí vai...
E o que Deus propõe? Ora, Deus oferece a você uma RESTAURAÇÃO REAL - e isso só Ele pode fazer, por intermédio de um novo nascimento que permite uma nova chance, um "começar tudo outra vez".
Embora de fundamento espiritual, esse "novo começo" reflete em todos os elementos da sua vida, para a vitória e bênção jamais esperadas.
Que sua meta para o dia de hoje seja de MUDANÇA de NATUREZA e RENOVAÇÃO total, e não de aplicação de meros PALIATIVOS.

Hoje leia:  João 3:1-6; II Cor 5:17; Isa 43:19