terça-feira, 21 de junho de 2011

Bandas do RN - SeuZé

Oi galera, tudo bem? A partir de hoje vamos postar também sobre bandas aqui do Rio Grande do Norte. Bandas que ajudam a manter a cena da música autoral em nosso estado. Vamos começar falando sobre a banda SeuZé.
Telo, Lipe Tavares, Fell e Augusto
 Antes de qualquer coisa o SeuZé é uma banda que toca música sem se preocupar com a amplitude de significações e a abrangência de estilos que o nome música sugere. Se para alguns a diversidade musical pode implicar em falta de identidade ou personalidade, para os Zés a lógica é outra. E não poderia ser diferente. Ora, como esperar que quatro indivíduos com gostos e referências musicais completamente diferentes produzam um som uniforme que possa ser tachado ou enjaulado em um segmento ou gênero determinados?
É assim, na contramão do que geralmente ocorre com grupos em início de carreira – formados pelas afinidades – que, desde 2003 o SeuZé, originado em Natal, vem construindo um trabalho sólido a partir das diferenças dos seus músicos. A banda tem a consciência de que em arte não existe originalidade, no máximo pioneirismo. Tudo é referência, reinvenção. É nesse sentido que o grupo não teme assumir a influência que sofre de artistas que, por mais que aparentem não estar em sintonia ou contemporaneidade, se encontram na perpendicular do bom gosto.
Foi o que o título do disco de estréia da banda, Festival do Desconcerto (Mudernage Diskos, 2005) quis sugerir. Desconcertar no sentido de dar abrigo a referências que não costumam ser encontradas juntas. Desse modo, o primeiro trabalho do SeuZé pode ser lido e ouvido como um elogio à ironia de Noel Rosa e dos Mutantes, à indignação de Chico Buarque e Radiohead, à melodia de Luiz Gonzaga, Muse e Caetano Veloso. Um manifesto que, por ser sonoro, não lançou mão de carta-manifesto, mas tentou destruir, desconcertar qualquer compromisso estético ou proposta de clausura em algum gênero musical.
Com a repercussão do primeiro álbum, o SeuZé pôde experimentar uma evidência considerável na mídia especializada, tanto a nível local quanto nacional. Prova disso foram as sucessivas indicações a premiações relevantes como o Prêmio Toddy de Música e o Prêmio Laboratório Pop, além da participação em festivais importantes como o Ceará Music, a Feira da Música (CE), o TIM MADA e o Festival DoSol (RN). A nível local é freqüentemente lembrado nas cerimônias com mais respaldo no Rio Grande do Norte, como o Prêmio Hangar e o Prêmio Rock Potiguar (nos últimos dois anos, foram 8 prêmios ao todo). Já dividiu palco com Los Hermanos, Nação Zumbi, Os Paralamas do Sucesso, Nando Reis, Planet Hemp e outros grandes artistas.
No final de 2007 a banda lançou o seu segundo trabalho: o compacto A Comédia Humana: solidão, cujas composições atestam a influência da literatura, especialmente Honoré de Balzac, e da música britânica dos mais recentes Muse e Coldplay, aos clássicos Beatles e Pink Floyd, sobre a produção do grupo.
No primeiro semestre de 2010 o SeuZé lançará o seu 3º disco e tentará não se esquecer do manifesto proposto no primeiro álbum: a criação sem preocupação com as convenções que criaram e continuam a inventar os gêneros musicais, que no final das contas servem para pouca coisa além de organizar os discos nas prateleiras das lojas.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Guilherme Arantes em Natal

Oi galera, temos uma super dica pra esse fim de semana. O cantor e compositor Guilherme Arantes estará se apresentando nesse fim de semana (12/06) no Teatro Riachuelo, às 20h que fica localizado no 3º piso do Midway Mall.
Hitmaker de mão cheia - assim como   Elton John, consegue musicar até bula de remédio - Arantes é o artista preferido para embalar o namoro de casais apaixonados de todas as idades. Não é à toa que seu próximo show em Natal acontece exatamente no dia 12/06, quando comemora-se o Dia dos Namorados. Aliás, não é a primeira vez que o compositor de "Meu mundo e nada mais" vem a Natal embalar a data romântica, sempre com casa cheia.
O cantor, compositor e pianista excursiona pelo Brasil com show comemorativo pelos 35 anos de carreira. Grandes sucessos de todos os tempos serão relembrados e devem guiar o público pela trilha sonora de suas respectivas vidas. 
Acompanhado pelos músicos Luis Carlini (guitarra), Alexandre Blanc (Guitarra e Violão), Willy Verdaguer (contrabaixo) e Gabriel Martini (bateria), Guilherme Arantes no comando do piano encanta a platéia ao tocar diversos hits da carreira como "Planeta Água" , ' Um Dia, Um Adeus" , " Cheia De Charme", entre tantos outras canções marcantes. 
 Bom galera tai mais uma super dica da Duola's de shows que acontecem aqui na região da grande Natal. Abraços.


Domingo, dia 12/06, 20h. Teatro Riachuelo. Ingressos na Ótica Lucchiali - 3º piso do Midway Mall. Plateia A e B: R$ 120 (inteira) R$ 60 (meia). Camarote: R$ 120 (inteira) R$ 60 (meia). Frisa: R$ 120 (inteira) R$ 60 (meia). Balcão Nobre: R$ 100 (inteira) R$ 50 (meia)


quinta-feira, 2 de junho de 2011

PROGRAMAÇÃO DO CIRCUITO CULTURAL RIBEIRA – 05 DE JUNHO DE 2011



CENTRO CULTURAL DOSOL
RUA CHILE

17H – TESLA ORQUESTRA
17H40 – SON OF A WITCH
18H20 – PLANANT
19H – LOS COSTELETAS FLAMEJANTES
19H40 – DUSOUTO

CASA DA RIBEIRA
FREI MIGUELINHO

17h – O Equilibesta – Teatro para crianças com a Tropa Trupe cia de arte
18h30 – Poesia Esporte Clube
19h – Khrystal e banda
19h30 – palestra “A Problemática e Nômade Performance Arte”, ministrada pelo pesquisador e performer André Bezerra.

ESPAÇO A DERIVA
RUA FREI MIGUELINHO (em frente à Casa)

18h – “Sobre a Mar” – Cena Curta por: Dálet Cruz, Luã Sarmanho, Kédma Silva, Isabelle Boettcher e Thiago Medeiros.
19h – “O Gelo dos dias depois” – Cena Curta por: João Victor, texto de Henrique Fontes.
20h30 – “À margem”. – Performance livre, Inspirada na literatura marginal, e nos textos de Marcelino Freire com Thiago Medeiros e Jaquelene Linhares

ESPAÇO GIRADANÇA
RUA FREI MIGUELINHO

16h – Abertura da Lojinha Mundo Gira
16h30 – Video-Documentário: Figuras da Danca com Luiz Arrieta
17h – Companhia de Danca do Teatro Alberto Maranhao
17h30 – Video-Documentário A Cura – Direção de Rodrigo Sena
18h – Companhia Gira Danca
18h30 – +Uma Cia de Danca
19h – Instalação de Dança com Dj Maozinha e a Companhia Gira Dança

CENTRAL RIBEIRA
RUA CHILE

19H – NAMANHA E DUBECO

ARMAZÉM HALL
RUA CHILE

19h – Forró Pé de serra com Trio de Sanfoneiros

ATELIER DE FLÁVIO FREITAS
AV. DUQUE DE CAXIAS

17H – TEMA: INTRODUÇÃO À TEORIA DAS CORES;
19H – TEMA: CONSEQÜÊNCIAS DO DESENHO DE OBSERVAÇÃO
(Ambas com projeção de imagens).
16h – 21h – EXPOSIÇÃO DE PINTURAS RECENTES DO ARTISTA NA GALERIA DO ATELIÊ.(ÁREA DE PRODUÇÃO DO ATELIÊ ABERTA À VISITAÇÃO)

CONSULADO BAR
RUA DAS VIRGENS

20H – Samir, Edu e os Caras (Blues)

BURACO DA CATITA
RUA DAS VIRGENS

16h às 21h- Exposição de artes plasticas de Clarissa Torres
18h às 20h – Grupo Musical K-Ximbo a quatro

NALVA MELLO CAFÉ SALÃO
AV. DUQUE DE CAXIAS

15h – Bazar (Expoemas e Intervenções Urbanas no canteiro em frente ao Café Salão)
17h – Cortejo da Rosa de Pedra da Rua Chile através do Beco da Quarentena até o Café Salão com show interativo com a Cia Xamã Tribal;
18h – ICAPipoca – Projeções de Curtas na Rua e sobre o Café Salão/Edifício Bila;
20h – Os Bonnies

GALPÃO 29
RUA CHILE

Djs a confirmar

CULTURA CLUBE
RIO BRANCO, POR TRÁS DO TEATRO ALBERTO MARANHÃO

18h – DJ Legal
19h – Rastafelling
20h – Raizes de concreto

Stevie Ray Vaughan





Filho de Big Jim e Martha Vaughan, Stevie Ray Vaughan nasceu no dia 3 de Outubro de 1954 em Dallas, Estado texano marcado pela caipirice e pelos poços de petróleo. Vaughan começou a tocar influenciado por Jimmie, seu irmão mais velho e integrante do célebre grupo The Fabulous Thunderbirds. Além da banda, o jovem Stevie invejava a coleção de discos do irmão que, entre outros, tinha trabalhos de Jimmy Reed, Albert King, B.B. King, Kenny Burrell, Albert Collins, Charlie Christian e Django Reinhardt.
Curiosamente, o primeiro instrumento que Stevie quis tocar era a bateria, mas não havia nenhuma em sua casa. Depois, veio a vontade de tocar saxofone, e Stevie chegou a experimentar o instrumento, mas o máximo que ele conseguiu produzir foram alguns grunhidos. Desobediente, em 1963 ele desrespeitou a ordem do irmão mais velho para que ficasse longe das suas guitarras. E foi assim, às escondidas, que ele descobriu sua paixão pela guitarra e sua identidade com o blues.
Boa praça, Jimmie não ficou nervoso quando flagrou o irmão tocando uma de suas guitarras. Pelo contrário, ao ver o potencial do garoto, deu-lhe de presente uma Gibson Messenger, guitarra que foi logo substituída por uma Fender Broadcaster 1952, outro presente de de Jimmie.
Não se sabe ao certo se a verba veio de mesada ou de algum bico, mas em meados dos anos 60 Stevie comprou seu primeiro disco, um compacto com o hit instrumental "Wham", de Lonnie Mack. Foi desse disco - e de vários outro de Albert King - que Stevie começou a forjar seu estilo.
Entre as bandas que Stevie tocou durante a adolescência, a memória texana registrou os nomes Blackbird e Chantones. Em 1968, enquanto tocava com o Blackbird, Stevie comprou uma Gibson Les Paul Gold Top 1952. Ao deixar o Blackbird e entrar para o Chantones, o guitarrista passou a tocar com um amigo de escola chamado Tommy Shannon. Entre uma banda e outra, Stevie arrumava tempo para tocar baixo na banda Texas Storm, liderada por seu irmão mais velho.
Veio 1969. Influenciado pela força de Jimi Hendrix, Vaughan decidiu comprar sua primeira Stratocaster, que ele passou a usar enquanto fazia parte do grupo Cast of Thousands. Quem tiver alguns milhares de dólares para gastar e um talento de Indiana Jones pode tentar encontrar o disco A New Hi, coletânea de 1971 com bandas de Dallas. Nele há uma faixa do Cast of Thousands mostrando Stevie aos 16 anos.
Na primavera de 1972, Austin, a capital do Texas, era também a capital do blues no Estado. Jimmie foi pra lá, Johnny Winter estava no topo e, depois de concluir e abandonar o colégio e já com uma boa base blueseira, Stevie acompanhou o foco migratório e se mudou para a capital. Inicialmente, ele participou da banda Crackerjack, com Uncle Joe Turner na bateria e Tommy Shannon no baixo.
Quando esteve no Brasil para acompanhar o guitarrista Nuno Mindelis, Uncle Joe Turner me confidenciou o seguinte: "Talvez eu seja o único homem da história que tenha expulso Stevie Ray Vaughan de uma banda. Na época em que tocamos juntos, ele ainda não era o montro que acabou virando", disse o baterista sem revelar nenhuma ponta de arrependimento.
Naquele mesmo longínquo 1972, aconteceu o primeiro encontro de Stevie com um de seus maiores influenciadores, o guitarrista de blues Albert King. Três anos e meio mais tarde, o jovem guitarrista já dividia o palco da mitológica casa Antone's com o ídolo. Um crítico de jornal em Austin descreveu assim a noite em que SRV e King dividiram o palco: "Em determinado ponto, mr. King se afastou de Little Stevie e escondeu sua guitarra atrás das cortinas do palco, como se dissesse: 'Esse garotinho está assustando a minha guitarra'".
Na primavera de 1973, Stevie entrou para os Nightcrawlers, banda de rhythm and blues que contava com Drew Pennington na gaita e vocais, Keith Ferguson no baixo e Doyle Bramhall (futuro parceiro em diversas composições) na bateria.
Nesse mesmo ano, Stevie trocou a sua Strato 63 por uma 59, com o braço em pau-rosa. Estamos falando da "number 1", aquela Fender toda descascada e com as letras SRV grudadas no escudo. Foi a guitarra de Stevie até o fim trágico da carreira. Trágico também foi o fim do braço original da Fender 59. Ainda em 1973, antes de um show no Garden State Arts Center em Nova Jersey, um pedaço do cenário desabou sobre as guitarras de Stevie, partindo o braço da Strato 59 em dois.
Mudanças importantes aconteceram em 1975. Vaughan entrou para a banda Los Cobras - que, entre outros méritos, criou uma legião de seguidores fiéis em Austin e gravou um compacto com as faixas "Texas Clover" e "Other Days" - e deu início à sua carreira de cantor. Além disso, naquele ano Austin assistiu ao nascimento da banda The Fabulous Thunderbirds e da casa de blues e posterior gravadora Antone's.
Por volta do verão de 1977, Stevie deixou o covil do Los Cobras. Com o baterista Chris Layton, a vocalista Lou Ann Barton e o então baixista W.C. Clark, ele montou o grupo Triple Threat Revue. Com egos maiores que seus talentos músicais, Vaughan e Barton viviam às turras na banda. O guitarrista queria uma boa cantora, não uma estrela. A cantora queria um guitarrista que segurasse as pontas, não um virtuose que dividisse os olhares da platéia. Essas intrigas não impediram que em maio de 1979 Vaughan escalasse Barton para a primeira formação da banda Double Trouble, nome inspirado em uma composição de Otis Rush. Com a cantora o grupo fez apenas uma apresentação em Nova York. Foi catastrófica.
Embriagada, Barton jogou cerveja e brigou com as garçonetes do extinto clube Lone Star. Foi a gota d'água, ou de cerveja, para Stevie. Depois de muito pensar, ele montou em 1981 a Double Trouble com a formação que entrou para a história. Ele na guitarra, Chris Layton na bateria e Tommy Shannon no baixo. Foi nesta época que ele mudou seu nome artístico de Little Stevie para Stevie Ray.
Começou então a mágica sonora que as fronteiras texanas não conseguiram conter. A fama do grupo transbordou para fora do Estado e até dos EUA já no ano seguinte, quando os rapazes foram convocados para tocar no Festival de Jazz Montreaux, na Suíça.
Entre as diversas cabeças na platéia, uma se destacava. Era o cantor inglês David Bowie, que convidou SRV para tocar em algumas faixas do disco Let's Dance e abrir os shows da turnê decorrente do trabalho. Vaughan cumpriu a primeira parte do acordo. Não chegou a participar da turnê porque, além das pendengas monetárias, ele não podia dar entrevistas falando de seu trabalho com o Double Trouble. Só estava autorizado a responder perguntas sobre as gravações que fizera com Bowie.
Com o orgulho ferido, ele voltou para o Texas com pouco dinheiro, mas com o respeito dos amigos texanos. Em 1983 veio o primeiro disco, Texas Flood. Era o big bang de um movimento que até hoje vem gerando frutos quando o assunto é blues feito por branco.
Para chegar a tanto, SRV exibia já no primeiro disco uma fusão desequilibrada dos estilos de Albert King, B.B. King, Otis Rush, T-Bone Walker, Buddy Guy, Eric Clapton, Albert Collins e, acima de tudo, Jimi Hendrix. Deste último, Vaughan copiou a energia, um jeito de dominar a guitarra como quem quisesse espancá-la em um primeiro momento, fazê-la gritar no segundo e sussurrar no final. E esse é o apelo que SRV exerce sobre a geração de garotos brancos que, em vez de enveredar pela batida trilha do rock, decidiu mergulhar de cabeça no blues.
No ano e disco seguintes (Couldn't Stand The Weather), Stevie já era o consumado deus da guitarra e do blues texanos. O trabalho marcou também a estréia de Stevie em vídeo, o que proporcionou-lhe uma tímida, porém surpreendente, exposição na MTV. Por fim, o disco deixou claro que Vaughan era blueseiro, mas tinha a fúria de Hendrix nos dedos. Prova cabal é a versão de "Voodoo Chile" registrada no álbum.
Em 1985 a sopa sonora da Double Trouble foi engrossada com o órgão de Reese Wynans, que proporcionou o som mais amplo e consistente registrado nas faixas de Soul to Soul, trabalho que rendeu um disco de platina à banda.
Se, nos discos e palcos, a vida de Stevie ia de vento em popa, fora deles o guitarrista estava submergindo. Quando não estava com a guitarra nas mãos, tudo que ele segurava era uma nota de dólar enrolada e um espelhinho com montanhas de cocaína.
O pior ainda estava por vir e aconteceu em Londres. Corriam os primeiros dias de outubro de 1986, e Stevie desmaiou no palco durante a apresentação. Ele ligou para a casa da família em Dallas e pediu socorro para a mãe. "Por favor, me ajude. Estou em algum lugar na Europa e estou passando muito mal", disse ele ao telefone.
Dias depois, Stevie voltou para os EUA e, em 17 de outubro, ele se internou num centro de desintoxicação em Marietta, Geórgia, onde permaneceu até 31 de novembro. Passou o ano de 87 inteiro combatendo também o alcoolismo e seguindo o programa de 12 passos dos Alcoólatras Anônimos.
Quando 1988 chegou, Stevie já estava sóbrio e de volta à estrada. O resultado da saída do fundo do poço está registrado em In Step, sua obra-prima. Ganhou o Grammy de melhor disco de blues contemporâneo.
Estava lançada a mística que cresceu ainda mais com o acidente de helicóptero que pôs fim a uma das mais brilhantes carreiras de um guitarrista de blues. Kenny Wayne Shepherd, Monster Mike Welch e Jonny Lang são apenas alguns exemplos de bebês que nasceram dos destroços daquele acidente.